
Comitê de Transformação Digital: A força-tarefa que redesenha o futuro do serviço público no Ceará com agilidade

| Transformação digital | Liderado pelo ÍRIS, o grupo usa abordagens ágeis para modernizar a gestão pública e garantir entregas constantes, oferecendo serviços digitais mais rápidos e eficientes ao cidadão.
O Governo do Ceará está mais ágil na entrega de serviços públicos digitais. O processo, que busca beneficiar o cidadão, é resultado do trabalho de inovação liderado pelo ÍRIS e pelo Comitê de Transformação Digital, que se reúne semanalmente, às terças-feiras, na sede do Laboratório. A união entre diversos órgãos, como Seplag, Vice-Governadoria, Etice, Seduc, Secitece, CGE e Sefaz, faz com que o grupo atue na modernização e na melhoria dos principais produtos digitais do estado, a exemplo do aplicativo Ceará App. O trabalho, que adota uma abordagem híbrida, busca otimizar a gestão para garantir a evolução contínua dos serviços e uma entrega de resultados mais rápida para os cearenses.
O Comitê de Transformação Digital em Ação
As reuniões do Comitê de Transformação Digital, liderado pelo ÍRIS, são mais do que encontros semanais. Elas funcionam como um ponto de fusão entre a estratégia de governo e a ação prática. Conforme explica o gerente de projetos do ÍRIS Felipe Almeida, “a colaboração entre os diversos órgãos é o que impulsiona a modernização”. O objetivo é claro: garantir que todas as iniciativas digitais do Governo do Ceará trabalhem em sinergia, eliminando barreiras e otimizando a entrega de serviços.
A coordenadora do ÍRIS, Luiza Clara Pacheco, explica o papel do laboratório em fomentar essa nova cultura de trabalho: “O papel do laboratório é articular o trabalho em equipe de todos esses órgãos e fazer com que a cadência dos trabalhos esteja sempre em dia, para que possamos fazer entregas voltadas para o cidadão. Então, o papel do laboratório é articular para fazer entregas coletivas, unindo todas as secretarias e todos os órgãos participantes com o foco no cidadão”.
Agilidade a serviço do cidadão
Para transformar a teoria em resultados, o Comitê adota uma abordagem híbrida, que une o planejamento dos métodos tradicionais com o dinamismo dos métodos ágeis. “A gente consegue utilizar essa metodologia ágil e ir alternando. O primeiro mês eu foco em um e o segundo mês eu foco em outro. Conseguindo fazer pequenas entregas incrementais ao final de cada mês”, detalha Felipe.
Essa forma de trabalho vai além dos modelos convencionais, onde a entrega de um projeto acontece apenas no final. A metodologia híbrida permite que melhorias e novas funcionalidades sejam desenvolvidas e entregues de forma contínua. “Isso significa que o cidadão não precisa esperar anos por uma nova ferramenta; as atualizações e aprimoramentos chegam em etapas, permitindo que o Comitê e as equipes se adaptem rapidamente às novas necessidades da população”.
Luiza reforça a importância de colocar o usuário no centro do processo: “No nosso caso, o nosso usuário é o cidadão. Quando nós desenhamos a estratégia, nós fazemos um mapa mental que representa como estamos e aonde queremos chegar. E nesse mapa, o centro é o cidadão“.
Projetos e visões de futuro
Essa abordagem já se reflete em projetos prioritários, como a reestruturação do aplicativo Ceará App. Nestas iniciativas, o foco principal é a melhoria do design, a otimização dos fluxos de usuário e o acréscimo de novos serviços e integrações. “Fazemos as entregas em etapas, que são disponibilizadas para o cidadão. Dessa forma, o produto final melhora continuamente. Essa é a grande diferença para os projetos tradicionais, em que o lançamento só acontece de uma vez, no final.”.
O trabalho é focado em colocar o cidadão no centro do processo, usando o planejamento estratégico e a análise de dados como base. A meta é garantir que a transformação digital seja um processo contínuo, que evolui constantemente os produtos digitais para atender às expectativas e garantir o bem-estar dos cidadãos e cidadãs cearenses.
Fotografia: Helene Santos